Da Irlanda à Hillsong: a inspiradora jornada de Benjamin Hastings na música cristã
A trajetória do compositor que levou a adoração a outro nível
Benjamin William Hastings é um nome que ressoa com emoção e espiritualidade no cenário da música cristã contemporânea. Nascido em 15 de novembro de 1991, na Irlanda do Norte, ele cresceu nas ruas de Belfast — um ambiente marcado por histórias, fé e intensidade. Mas foi do outro lado do mundo, em Sydney, na Austrália, que seu talento encontrou o palco certo para brilhar.
Da Irlanda à Austrália: o início de uma jornada inspiradora
Ainda jovem, Benjamin mudou-se para Sydney, onde sua paixão pela música e pela palavra começou a se entrelaçar. Lá, ele conheceu Jessa, uma jovem escritora apaixonada por literatura e poesia. O amor pelas palavras os uniu de tal forma que, em apenas seis meses, decidiram compartilhar não apenas suas histórias, mas também o mesmo sobrenome.
No início, o casal tentou compor músicas juntos — uma ideia romântica, mas que, segundo Hastings, não funcionou tão bem para o casamento. O dom de criar juntos acabou se manifestando de outra forma: hoje, eles são pais orgulhosos de dois filhos, que ele chama carinhosamente de “bebês perfeitos”.
A conexão divina com Hillsong United
O ponto de virada na vida de Benjamin veio quando ele se juntou a um grupo de jovens músicos ligados à igreja Hillsong — que mais tarde se tornaria a lendária Hillsong United.
Foi nesse ambiente criativo e espiritual que Hastings floresceu como compositor e intérprete. Sua voz e sua poesia se destacaram rapidamente, especialmente na canção “So Will I (100 Billion X)”, que se tornou um verdadeiro hino da adoração moderna. A música, certificada pela RIAA como platina, ultrapassou 500 milhões de streams no mundo todo, tocando corações e inspirando fé em milhões de ouvintes.
Um artista em busca de algo divino na humanidade
Hoje, Benjamin e sua família vivem em Los Angeles, Califórnia. Jessa Hastings também trilha um caminho brilhante como autora, conhecida pelo sucesso do romance Magnolia Parks. Embora os dois ainda não componham juntos, ambos seguem firmes em suas vocações artísticas — ele na música, ela na literatura — unindo suas histórias sob o mesmo propósito: expressar verdades profundas da alma humana.
Em seus projetos solo, Benjamin explora temas como a luta diária de exercer a fé, as fragilidades humanas e a busca por sentido em meio às incertezas. Sua escrita é honesta, vulnerável e, por vezes, desconcertantemente real. Ele mesmo resume sua missão de forma poética:
“Às vezes, é preciso deitar na terra para poder olhar para as estrelas.”
Legado e influência
Com três álbuns de estúdio, dois EPs e mais de uma dúzia de singles lançados, Benjamin William Hastings se firma como uma das vozes mais autênticas e sensíveis da música cristã moderna.
Seu legado vai além das melodias — ele representa uma geração que enxerga a fé não apenas como um refúgio, mas como um diálogo sincero com o divino, onde até as dúvidas têm espaço para existir.
Benjamin Hastings nos lembra que fé e arte caminham lado a lado — e que, nas canções mais humanas, podemos ouvir ecos do eterno.